Regulamento do Concurso

Artigo N.º 1 – Objetivos

• O principal objetivo deste concurso é incentivar as capacidades criativas dos alunos no projeto de uma ponte executada com um material tão comum como o esparguete Insular. Este trabalho visa aumentar o interesse dos alunos pela criatividade/investigação, pela procura de soluções engenhosas para os problemas propostos e o desenvolvimento de competências que promovam trabalho em equipa, liderança e coordenação.

• O objetivo dos grupos concorrentes é construir uma ponte de esparguete Insular que se enquadre em pelo menos uma das seguintes Categorias a concurso, respeitando as restrições impostas pelo presente regulamento:
Resistência, cujo objetivo é construir uma ponte que suporte a maior carga possível;
Design, cujo objetivo é construir uma ponte arquitetonicamente agradável.

 

Artigo N.º 2 – Inscrição

• As inscrições para o concurso serão abertas a estudantes do 9º Ano, Ensino Secundário e Ensino Superior.

• As equipas serão constituídas por até 5 elementos, sendo o número destas limitado.

• A inscrição deverá ser feita até 5 dias úteis anteriores ao concurso.

Artigo N.º 3 – Qualidade e Características dos Materiais

Esparguete Insular:

• A ponte deverá ser executada recorrendo apenas ao esparguete Insular, excluindo-se, portanto, o uso de outro tipo de massa. Não é permitido o uso de massa feita em casa.

• O esparguete Insular não pode ser modificado para ganhar mais resistência. O uso de tinta, cola ou outro tipo de material para aumentar a resistência do esparguete Insular não é permitido.

Cola:

• A cola a utilizar será a cola térmica, aplicada com pistola adequada.

• Apenas pode existir cola nos nós. Não é permitida a utilização de cola ao longo das barras, tanto no interior como no exterior. Exclui-se assim a possibilidade de utilizar cola no interior do nó numa extensão superior a 10 mm, a partir das uniões.

Artigo N.º 4 – Características da Ponte

• A ponte deverá ser constituída por barras, sendo cada barra formada por fios de esparguete Insular.

• A ligação das barras nos nós é realizada com cola. Cada nó deve ter uma dimensão inferior a 10 mm, contabilizada a partir da interseção das barras.

• O comprimento mínimo das barras é de 50 mm.

• A ponte deverá ter um comprimento que permita vencer um vão livre de 600 mm (Figura 1). A ponte apenas pode apoiar-se nas extremidades laterais, não sendo permitidos apoios intermédios.

• O peso da estrutura total não poderá, em caso algum, ultrapassar os 500 gramas.

• Deverá existir no centro da ponte um espaço para colocar uma placa de aço de 3 x 65 x 140 mm (espessura x largura x comprimento), como ilustrado Figura 1, onde será colocado um gancho para pendurar as cargas. O suporte será colocado de forma a que o lado de 140 mm fique perpendicular ao vão da ponte (Figura 2).

Reg_Fig1         Reg_Fig2

Artigo N.º 5 – Montagem da Ponte

• A construção e a montagem da ponte são da responsabilidade das equipas, assim como o seu transporte até à Universidade da Madeira.

Artigo N.º 6 – Teste de carga

• As pontes serão testadas, colocando a estrutura sobre um vão de 60 cm (Figura 1). Serão aplicadas cargas com o sistema constituído por um gancho colocado na placa de aço que se apoia no centro da ponte, até que a estrutura rompa. Primeiramente ter-se-á em conta uma carga inicial constituída pelo peso do sistema de carga. De seguida, a ponte será sujeita a um carregamento contínuo até a estrutura não aguentar a carga a que é sujeita e ocorrer a rotura da mesma.

• Será verificado pelo júri, após a rotura, se a estrutura interna da ponte não foi adulterada.

Artigo N.º 7 – Classificação

• As pontes concorrentes serão avaliadas mediante as categorias:
– Resistência;
– Design.

• Classificação:

Resistência:
• Na categoria “Resistência” a classificação será ordenada pelo valor decrescente de F obtido através da seguinte expressão:
Formula
Em que Fmax é a carga suportada antes do colapso e P é a massa da ponte (gramas).

Design:
• Na categoria “Design” as pontes concorrentes serão avaliadas pelo júri que terá em conta os seguintes parâmetros de avaliação: a originalidade, o esquema estrutural, a forma (reta ou curva), a qualidade de construção.

Artigo Nº 8 – Prémios

• Os elementos dos três primeiros grupos classificados nas categorias “Resistência” e “Design”, terão direito a prémios. Os prémios a atribuir nas duas categorias são cumulativos.

• Todos os participantes terão direito a um diploma de participação onde constará a identificação dos membros da equipa, o nome da equipa e uma da foto da ponte.

Artigo N.º 9 – Júri

• O júri será constituído pelos membros:
– Representante dos ciclos de estudos de Engenharia Civil da Universidade da Madeira, Presidente;
– Representante da Região da Madeira da Ordem dos Engenheiros;
– Membro a nomear pelo Presidente do Júri.

Artigo N.º 10 – Reclamações

• O júri reserva-se o direito de anular qualquer dos trabalhos que não respeitem todos os requisitos do regulamento.

Artigo N.º 11 – Casos Omissos

• Qualquer aspeto que não esteja previsto no regulamento será decidido pelo júri, sendo a sua decisão irrevogável.